sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Saudade Consumada Por Verdades Consumidas

Ainda que não sejam amores, eternos,
Talvez por breves momentos ternos
Infinito ele se torne. Impresso na memória
Dos que deram vida a uma bela história.
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No escuro do crepúsculo paira o medo
E não para de assombrar-me desde cedo
A lembrança, que não cansa e me enlouquece,
Pois amor é trauma e, por trauma, não se esquece.
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Pode haver quem negue ou esconda o pranto,
Mas para sofrer de amor, amigos, lhes garanto:
É preciso amor conciso dos mais verdadeiros
Que lhe sirva de sonar por densos nevoeiros.

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