sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Apogeu da Volúpia

Em face ao ato
Me aguça o tato
E a pele encaixa.
Faz-se o toque
E o prazer me basta
Como a raiva ao rock.
-
Depois o cigarro, denso.
Por ser humano de vontade, penso.
Fumaça deslizando em curvas;
Firme forma feminina exausta.
A língua quente, suave, se arrasta
Suor e saliva são glória em mistura turva.
-
Peitos afoitos capturam o cheiro;
Bentos braços lhe sufocam o seio
No entrelace do furor alheio!
O amor, casmurro, não é mais feio.

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