terça-feira, 10 de abril de 2012

- Vou Pular!

- Por favor, não o faça!
- Por que não deveria?
- Tanto há pelo que viver! Como podes abandonar assim o mar, as flores, família?
- Quem pensas ser para dizer-me das coisas da vida como se a pena pagasse vivê-la? Quero morrer. Me deixe morrer, que a vida é sofrimento; latrocínio divino; roubo, roubo, roubo, seguidos de morte!
- Que te roubaram, irmão? Não pode ser mais valioso que tua vida!
Não pula. Me dá a mão; te convido a dançar!
- Cansei de dançar, derradeiro amigo... Não posso dançar, assim como não se pode cantar no vácuo sideral; Veja: o lago é ao nado o que é à dança, alegria...
Pulo!
- Não pula...
- Pulo.
         .
         .
         .
         .
         .
         .
         .
         .
      __.___

Nenhum comentário:

Postar um comentário